O “maníaco do carro” segue foragido
“Ele só quer meninas, não está interessado em mulheres mais velhas”, afirmou uma mulher de 26 anos, que foi atacada pelo homem conhecido como o “maníaco do carro”, em São Paulo. A vítima relatou que o agressor tentou forçá-la a entrar no veículo sob ameaça de faca, mas ela conseguiu escapar. O ataque ocorreu no dia 13 de setembro, na Zona Leste da cidade, quando outras seis mulheres também foram abordadas. O homem é procurado pela polícia por roubo e constrangimento.
A jovem, que trabalha como analista, compartilhou o ocorrido enquanto estava no escritório de seu advogado, Paulo Spinelli, em uma entrevista à TV Globo. Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito a atacou.
“Ele me segurou pelo braço e disse para entrar no carro”, contou a mulher, que foi surpreendida em um ponto de ônibus na Rua Manoel Onha, Vila Oratório. As imagens mostram o agressor usando um boné vermelho e capuz, próximo a um Fiat Uno cinza sem placas. Ela acredita que a intenção do homem não era roubar, mas estuprá-la.
“Eu corri imediatamente quando ele falou comigo. Minhas pernas estavam trêmulas, me senti muito mal. Ele queria algo terrível com as meninas que ele tentava colocar no carro”, disse a jovem.
Seu advogado, Paulo Spinelli, afirmou que sua cliente está emocionalmente abalada e com medo de sair de casa. A polícia, por meio do 57º Distrito Policial, Parque da Mooca, informou que todas as vítimas reconheceram o suspeito por fotos. Apesar disso, o nome e a imagem do agressor ainda não foram divulgados.
Na quarta-feira (18), a polícia localizou o Fiat Uno cinza que teria sido utilizado nos crimes. Dentro do veículo foram encontrados uma faca, uma chave de fenda e roupas relacionadas a um time de futebol. Todos os itens foram apreendidos para perícia.
Até o momento, o “maníaco do carro” segue foragido. Ele atacou cinco mulheres, uma adolescente e uma criança no dia 13 de setembro, entre 17h e 19h, nas regiões da Mooca e Sapopemba. As vítimas, com idades entre 11 e 34 anos, conseguiram escapar dos ataques, que foram registrados por câmeras de segurança.
Embora nenhum ato sexual tenha sido consumado, as vítimas acreditam que o agressor tinha a intenção de cometer abuso. O suspeito, de 48 anos, já possui condenação anterior por roubo em 2000 e havia cumprido pena até 2009. A polícia segue investigando o caso.”
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