PSI da Mente

Como LIDAR com a Depressão?

 A depressão não é um problema simples. Esta é a razão pela qual muitas pessoas fazem tratamentos há anos e não obtêm os resultados esperados.

Significa que problemas complexos também têm soluções complexas. Não é simplesmente tomando um comprimido que a mente restaura o equilíbrio.

A depressão é um problema com causas multifatoriais. Na verdade, alguns deles nem sequer se conhecem. Existem fatores físicos, psicológicos e químicos que interferem no nosso equilíbrio mental.

Portanto, a solução também depende da abordagem de todos esses fatores, e não apenas de um deles. Se você aposta que seu problema é puramente químico e acredita que a medicação será a cura, provavelmente esse não será o resultado que você obterá.

É necessário estar atento a todos os outros fatores e buscar apoio multidisciplinar para intervir nas questões físicas e biológicas que contribuem para a depressão, bem como nas causas psicológicas.

1. Livre-se dos preconceitos.

A depressão não demonstra falta de Deus ou de espiritualidade. Infelizmente, ainda existem pessoas que se julgam ou são julgadas por quem conhece quando revelam esse diagnóstico.

Na verdade, é preciso entender como a doença afeta o seu organismo, quais são seus efeitos e sintomas. Este distúrbio requer tratamento, não culpa.

Tente entender melhor o que está acontecendo ao seu redor. Durante a quarentena e o isolamento, por exemplo, houve aumento no número de casos de pessoas com doenças mentais.

Entenda o que é o transtorno de ansiedade e como ele pode acompanhar os quadros depressivos. Encontre informações sobre transtornos mentais e como eles podem prejudicar sua saúde física.

A doença mental é assustadora e faz com que muitos evitem informações ou procurem nos lugares errados. Compreender os mitos e verdades dos transtornos mentais sempre ajuda a buscar o tratamento correto e também a evitar danos à saúde em geral. 

2. Não se isole.

Os próprios sintomas da depressão incentivam a busca pelo isolamento, tornando-a uma doença solitária.

Para iniciar o processo de recuperação, é importante aprender a superar a solidão, mesmo que isso signifique pedir ajuda a alguém no relacionamento com as pessoas.

Um dos pensamentos que leva à falta de comunicação e ao isolamento é pensar que a depressão é “sua” doença, que ninguém sente o mesmo que você ou pode entendê-lo.

Isolar-se aumenta preconceitos e prejudica a visão da doença. Quanto menos você procurar ajuda e apoio, mais fácil será afundar na ignorância e na falta de conhecimento sobre a depressão.

Muitas vezes, nem mesmo a pessoa deprimida sabe explicar o que sente e como pode mudar a sua situação. É por isso que o apoio dos outros é tão essencial.

Uma pessoa deprimida deseja se isolar do mundo. Este é o momento em que você precisa exatamente do oposto. Procure ajuda e envolva-se em atividades.

3. Procure ajuda profissional.

O primeiro profissional de saúde que uma pessoa deve consultar ao apresentar sintomas de depressão é um psiquiatra.

Com o acompanhamento adequado, você analisará os sintomas e fará um diagnóstico. Em muitos casos, o paciente não está deprimido. Mas é importante ressaltar que somente um médico poderá avaliar corretamente.

Além do psiquiatra, é interessante buscar apoio de profissionais que trabalham com Medicina do Estilo de Vida. Eles podem ajudá-lo a identificar hábitos que contribuem para o desenvolvimento ou agravamento da depressão.

Assim, ao mudar esses hábitos, seu corpo poderá restaurar o equilíbrio naturalmente. Portanto, o uso de medicamentos só será necessário quando essas outras possibilidades forem esgotadas.

4. Não fuja da psicoterapia.

Você já precisou de tratamento ortopédico? O médico ortopedista faz o diagnóstico e, quando necessário, prescreve medicamentos para tratar e diminuir a dor. Porém, na maioria dos casos, a melhora só ocorre se a medicação for acompanhada de fisioterapia.

O tratamento fisioterapêutico não é confortável no início. A área lesionada é sensível, a dor pode ser muito incômoda, mas quanto mais você trabalhar a área afetada, menos dor será. Isto é o que acontece na psicoterapia. A psicoterapia pode ser dolorosa no início. O terapeuta tocará nas feridas para que a pessoa ressignifique essas dores e aprenda a canalizar suas emoções de forma positiva. A princípio, esse processo é bastante incômodo.

Porém, é importante que a pessoa não abandone a terapia. Ela precisa concluir esse processo para que essas dores parem de machucá-la, permitindo que ela viva livre do peso do passado.

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